Nesta terça-feira (11/04), organizações populares, sindicatos, escolas do campo e grupos de pesquisa de Universidades reuniram-se na Assesoar para uma composição inicial da coordenação da Articulação Sudoeste por uma Educação do Campo, frente a urgência dos desafios que estão colocados para a educação como um todo. O momento exige organização e luta para a permanência das escolas do campo e garantia de uma educação de qualidade.

Este ano completam 25 anos da I Conferência Nacional “Por uma Educação Básica do Campo”, que aconteceu em Luiziânia, Goiás. É um legado de luta que mostra a resistência e a importância da soma coletiva para a construção de uma educação pública socialmente referenciada à classe trabalhadora.

O projeto de desestruturação da educação que está posto, impõe uma série de retrocessos e precarização de todos os setores da educação, a exemplo a imposição do Novo Ensino Médio (NEM), e a plataformização do ensino, que aprofunda as desigualdades e o acesso a escola. Também tem todo o processo de desvalorização dos profissionais da educação que acarreta na precarização do trabalho e do ensino-aprendizagem.

No Paraná, esta realidade é ainda mais preocupante, o projeto multianos tem sido um dos caminhos para o fechamento das escolas do campo, com o discurso de “redução de gastos”. O Estado do Paraná há muitos anos não tem investido em transportes públicos escolares, vias de acesso de qualidade e nem recursos para tantas demandas que as escolas necessitam.

Por isso, a importância da unificação e da organização regional na soma à Articulação Parananense Por uma Educação do Campo (APEC), para denunciar e continuar na luta por todas as escolas do campo, como garantia do acesso das comunidades camponesas à escola pública em seus territórios.

Educação é Direito, Não é Mercadoria!

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