Alusivo ao dia 1o de maio, dia do trabalhador, o Fórum Regional das Organizações e Movimentos Sociais Populares do sudoeste do Paraná, realizou a sua 12a ação de solidariedade, nesta quinta-feira (04), com a entrega de aproximadamente 220 cestas de alimentos a famílias em situação de vulnerabilidade dos municípios de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Pato Branco e Vitorino.

Os alimentos vindos da agricultura familiar, assentados, acampados, atingidos por barragens e cooperativas da região, somam um total de aproximadamente três toneladas, além roupas e calçados, que foram entregues as famílias.

As ações de solidariedade se somam as ações da articulação regional entre o campo e a cidade, através da plataforma da comida saudável no sudoeste do Paraná, e isso contribui para a organização das cestas de alimentos, priorizando alimentos saudáveis e de qualidade.

“A nossa maior luta quanto fórum, organizações, movimentos e sindicatos que aqui estão é a gente não precisar mais fazer ação de solidariedade. Quando a gente faz as nossa reuniões, diálogos e as nossas lutas de rua é justamente buscando que não precisemos mais fazer ações, e que possa ter comida boa, comida saudável no prato de todos e todas”, diz Cristiane Katzer, coordenação do fórum regional.

Segundo o relatório anual, publicado no dia 04 de maio, produzido pela Food Security Information Network (FSIN), que é uma aliança internacional das Nações Unidas, da União Europeia e trabalham juntas no enfrentamento as crises alimentares, 258 milhões de pessoas em 58 países e territórios enfrentaram insegurança alimentar aguda em níveis de crise ou piores em 2022.

De acordo com o relatório, em 2022, a gravidade da insegurança alimentar aguda aumentou para 22,7%, de 21,3% em 2021, mas permanece alta e isso ressalta uma tendência à deterioração da insegurança alimentar aguda global.

“A gente ainda vive em uma sociedade que faz da fome um dos seus carro chefes de exploração dos trabalhadores, e no Brasil não é diferente, pelo contrario, viemos de tempos em que a fome, inclusive aumentou muito. Nós tínhamos uma panorama de sair do mapa da fome e nos últimos anos a gente adentra com muito mais força, e infelizmente com muito mais gente passando fome”, avalia Katzer.

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