A Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural, ASSESOAR, manifesta apoio e solidariedade para as 220 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que vivem e produzem a mais de 20 anos em acampamentos de Cascavel, oeste do Paraná e que agora estão sendo ameaçadas de despejo.
O MST do oeste do estado, está em Vigília permanente as margens da Rodovia BR 277, km 557, desde o dia 28 de dezembro de 2019.
Essas famílias estão divididas em três acampamentos que fazem parte do complexo de Fazendas Cajati, são eles: Resistência Camponesa, Dorcelina Folador e 10 de agosto. Ao todo são mais de 800 pessoas, estimando mais de 250 crianças e aproximadamente 80 idosos.
A primeira ocupação do Complexo Cajati aconteceu no ano de 1999, e desde então essas famílias vem produzindo alimentos para o sustento, e tirando uma renda das pequenas roças que estão fazendo, onde tem uma diversidade de alimentos, como arroz, feijão, batata, mandioca, entre outros.
A ASSESOAR denuncia junto a sociedade as ameaças de despejo e violência que Ratinho Junior (PSD) vem fazendo ao longo do seu primeiro ano à frente do governo do Paraná. Ao todo já foram nove despejos organizados por este governo, desalojando mais de 500 famílias no estado.
Além dos fortes ataques às organizações de representação do funcionalismo público estadual que, no primeiro ano do atual governo, foram as ruas denunciar o descumprimento, e o fim, de direitos estabelecidos em lei, como a data-base e a licença- especial.
A ASSESOAR, uma organização formada e gerida por agricultoras e agricultores familiares, se mostra solidaria e companheira as famílias Sem Terra que lutam por um pedaço de chão para sobreviver e sustentar suas famílias.
Que sejam sessados todos os despejos realizados e propostos pelo governo federal e estadual, pois é direito dessas famílias continuar vivendo e produzindo alimento no campo.
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