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2018 começou agitado, como continuação de 2017. Ataques pesados aos nossos direitos, mas não sem a resistência do povo brasileiro. O relatório do DIEESE de 2017 (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos) apontou um crescimento significativo das greves em relação aos períodos anteriores. No entanto grande parte delas com caráter defensivo. O ano será longo e certamente teremos muitas lutas a serem realizadas. Algumas lutas inéditas e outras de longa data que estão sendo construídas.

Ficamos, uns mais e outros menos, perplexos diante dos ‘acontecimentos’ que revelam, acima de tudo, as estratégias de choque emocional, escancarada massivamente pelos meios de comunicação que se esforçam para causar as sensações de impotência, indignação seletiva e comportamentos inertes, ao tentarem explicar que tudo que ocorre esta sendo fruto da atuação de alguns corruptos que se eliminados estaremos salvos. Essa sobrecarga de notícias manipuladas que recebemos cotidianamente desestimulam a análise sobre os fatos.

Por isso a conjuntura política e econômica precisa ser acompanhada com muita atenção por nós trabalhadores(as) do campo e da cidade. Para isto, não basta estarmos atentos aos noticiários, estes muitas vezes com tantas informações que nos jogam “goela a baixo” e nos dificultam a ver dois passos para dentro da neblina.

Nesta Revista Cambota, a número 274, apresentamos alguns olhares sobre o que estamos atentos: aqui você poderá ler, primeiramente, sobre a conjuntura de 2018 e nosso papel enquanto trabalhadore(as); sobre Educação Pública, especialmente o contexto de ameaças e as iniciativas da comunidade escolar; A formação política com a juventude e a sua participação na cultura popular; O protagonismo das mulheres nas lutas sociais; Semana de Agroecologia de Francisco Beltrão; Governo brasileiro e a liberação de novos transgênicos; UMIPTT – Sudoeste/PR: Rede inovadora para ações articuladas de pesquisa e transferência de tecnologias para a Agricultura Familiar; Uma entrevista de um companheiro que está vivendo na Venezuela, demonstrando o que a mídia hegemônica não mostra; Organizações da Sociedade Civil lançam rede de comunicadores/as em defesa de direitos; A visita do Comitê Católico contra a Fome e pelo Desenvolvimento – Terra Solidária (CCFD) à ASSESOAR e por fim a Tempo de brincar!

Boa leitura! Equipe e direção da Assesoar

Confira aqui a edição 274 da Revista Cambota.

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