15 mil trabalhadores e trabalhadoras de 23 estados brasileiros, além de 250 convidados internacionais e organizações do campo popular, participaram do dia 10 a 14 de fevereiro de 2014, do VI Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, em Brasília.

 O Congresso teve como lema “Lutar, construir Reforma Agrária Popular”, e esse foi o grito de ordem, bem como outros, nos cinco dias de debate e reflexão em torno do desafio organizativo do Movimento, o papel político dos assentamentos, a participação da mulher e dos jovens na luta, além de ato político em defesa da Reforma Agrária, da marcha, e atividades culturais.

A marcha do movimento nas ruas de Brasília

Um dos atos marcantes do congresso foi a grande marcha realizada pelos Sem Terra, em defesa da Reforma Agrária, pela capital federal.

Após 30 anos de história, o MST continua nas ruas lutando por objetivos simples, fáceis de entender: reforma agrária, terra livre para viver e trabalhar. Condições para produzir o pão que falta na mesa dos famintos. Exigem educação, saúde e cultura para os filhos. Oferecem a quem os visita, sem preconceito, sob o precário teto das barracas onde se organizam, o fruto do trabalho dos assentamentos: alimentos saudáveis. E dizem o que todos sabem mas viram o rosto: o agronegócio envenena os campos do país” (Pedro Tierra).

Depois da luta e da pressão social exercida pelos Sem Terra no dia da marcha (12/02), a presidenta Dilma finalmente decidiu ouvir as demandas do Movimento, que apresentou seus problemas mais emergenciais neste último ano de mandato.

Fonte: http://www.mst.org.br

Místicas

A motivação para o debate de cada dia eram as místicas iniciadas pelas manhãs por cada região do país envolvendo em torno de 1000 pessoas. Começando pela região sul e terminando com a região centro-oeste. Os movimentos sociais resgataram este sentido da mística e o trouxeram para a prática política. Como diz Dom Marcelo Barros, “o MST não faz mística, ele é a mística”.

Ciranda Infantil Paulo Freire

A ciranda infantil Paulo Freire recebeu em torno de mil sem-terrinhas, divididas por faixas etárias, que vão de 0 a 12 anos com atividades de formação e diversão específicas para cada idade e sempre permeando o tema do congresso e os 30 anos do MST. A ciranda contou com uma equipe de 200 educadores e educadoras que desde outubro de 2013 estavam se organizando para a atividade. Na ocasião, lançaram o novo CD dos Sem Terrinha e outro momento emocinante que marcou o congresso, foi a ocupação dos Sem Terrinha no Ministério da Educação (MEC) para denunciar o descaso com a educação.

O VI Congresso finalizou suas atividades com a eleição da nova direção nacional do MST.

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