Entre os dias 04 e 08 de novembro a ASSESOAR participou de Intercâmbio e Seminário realizados através do Programa Mercosul Social e Solidário (PMSS), na região de Resistência, província do Chaco, Argentina.

Participaram das atividades organizações da Argentina, Paraguai e Brasil que fazem parte do eixo Soberania Alimentar do PMSS e organizações convidadas do Uruguai e Bolívia.

Além da Província do Chaco, Foram realizadas em Corrientes e Formosa visitas à Feiras Livres, à uma EFA (Escola Familiar Agrícola) e também à UPVF’s (Unidade de Produção e Vida Familiar). Nestes espaços ocorreram trocas de experiências e debates sobre soberania alimentar, educação do/no campo e práticas organizativas e produtivas na perspectiva da agroecologia.

Feira Livre de Corrientes
Feira Livre de Corrientes
Feira Livre de Itati
Feira Livre de Itati
Escola Familiar Agrícola
Escola Familiar Agrícola

A delegação brasileira contou com a participação de representantes do CEDAC (Centro de ação Comunitária) do Rio de Janeiro, do CENTRAC (Centro de Ação Cultural) da Paraíba e da CPT (Comissão Pastoral da Terra) dos mesmos estados. Tais organizações partilharam experiências concretas das realidades que a agricultura familiar e camponesa vem enfrentando, como também apresentaram a construção dos conselhos de segurança alimentar e nutricional, suas possibilidades e dificuldades no contexto atual brasileiro.

Enquanto ASSESOAR, houve uma pequena oficina sobre os sistemas agroflorestais que algumas agricultoras e agricultores do sudoeste paranaense estão trilhando. Felipe Grisa, agroecólogo demonstrou de maneira simples a lógica de integrar floresta com a produção de hortaliças e frutas, procurando um equilíbrio, que em suas palavras, “…auxilia tanto os solos, o ambiente em si, quanto auxilia as famílias que vão conseguir produzir uma quantidade maior em um espaço físico mais curto. É um sistema de apoio mútuo”.

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Também participou-se do Seminário Internacional “Juventude, Educação e Ruralidade”, no campus da Universidade Nacional do Nordeste, em Resistência. Durante os dois dias foram realizados momentos em plenárias nas quais foram apresentados e debatidos aspectos conjunturais sobre a educação no campo, juventude rural e experiências educativas que fortalecem os povos tradicionais, a agricultura familiar e camponesa nos países participantes. A programação também contou com oficinas e trabalhos de grupos que tiveram como objetivo aprofundar os avanços, desafios e possibilidades na educação, agroecologia, direitos humanos e comunicação.

Os dias compartilhados oportunizaram ricas trocas de experiências entre os/as participantes. Trocas que possibilitam o fortalecimento das diversas temáticas debatidas, seja através de ações de cada organização em seu local de atuação ou mesmo através de possibilidade de ações conjuntas, fortalecendo também a integração.

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