Revista CAMBOTA 263 – Dezembro 2010
No quadro mundial, vivemos tempos de angústia. Quase nos convenceram que a única saída estaria no mercado liberal e que as soluções para as crises viriam dos países do capitalismo central, sem a necessidade de mudanças estruturais.
Todas as saídas até agora implicam mergulhar de cabeça na sociedade de consumo. Para além desta cortina de fumaça, sabemos que essa crise é fruto do colapso de uma civilização na qual a maioria da população vive à margem dos bens produzidos.