Assesoar e Mão Amiga realizam ação do Outubro Rosa com o tema “Prevenir não dói”

No dia 16 de outubro, quinta-feira, a Assesoar e a Mão Amiga – Grupo Beltronense de Prevenção ao Câncer – promoveram uma atividade especial no Clube de Mães do Bairro Cantelmo, em Francisco Beltrão, em alusão ao Outubro Rosa. A ação teve como tema “Prevenir não dói” e reuniu mulheres da comunidade para um momento de diálogo, troca de experiências e conscientização sobre saúde, autocuidado e direitos.

A Assesoar foi representada pela psicóloga Kellyn Ferreira e pela assistente social Tatiane Lolle, integrantes do Coletivo Psicossocial, e pela agrônoma Larissa Simão, do Coletivo de Agroecologia. Segundo Tatiane Lolle, a atividade foi realizada em formato de roda de conversa: “Foi uma roda de conversa com o Clube de Mães do Bairro Cantelmo em parceria com a Mão Amiga, onde dialogamos sobre os tipos de câncer e formas de prevenção, com foco no câncer de mama. Também buscamos desmistificar algumas questões sobre a doença e o tratamento. É uma ação alusiva ao Outubro Rosa, mas precisamos cuidar e prevenir o ano todo”, destacou.

A agrônoma Larissa Simão trouxe uma reflexão sobre o direito à alimentação saudável como parte essencial da prevenção e do bem-viver: “Falei sobre o direito de todas as pessoas terem acesso a uma alimentação digna, saudável e de qualidade. Comer bem é um direito fundamental, não um privilégio. Para isso, precisamos estar organizadas: lutar por preços justos, pela redução dos agrotóxicos e pelo acesso real à alimentação. Ocupar espaços de decisão, como conselhos municipais, câmaras de vereadores e associações, é fundamental para pautarmos os interesses do povo.”

Larissa também ressaltou o exemplo inspirador da Associação de Mulheres do Bairro Cantelmo, que mantém uma horta comunitária como forma de fortalecer a organização coletiva e garantir alimentos saudáveis. “Quando falamos de comida, falamos de política, de vida e de união. Precisamos nos fortalecer para conquistar benefícios, negociar preços justos e criar alternativas como as hortas comunitárias, que mostram que a organização coletiva pode florescer e alimentar”, refletiu a agrônoma.

A ação reforçou a importância da prevenção e da união entre mulheres para a promoção da saúde e da qualidade de vida, valorizando tanto o cuidado com o corpo quanto o fortalecimento da comunidade e da cidadania.