A revolta de 1957, no sudoeste do Paraná é expressão das contradições geradas em torno da posse da terra e das riquezas naturais, tendo por um lado, os nativos (indígenas e caboclos) e os migrantes (colonos pobres vindos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina) e, por outro, as companhias colonizadoras, aliadas do governo do estado do Paraná, Moisés Lupion.

Contudo, entre setores madeireiro e comercial do capital, que avançavam na região, travava-se uma luta pelo controle político. Nesta disputa, o capital comercial, que crescia a partir da extração da mais valia dos colonos, alia-se aos mesmos, saindo vitorioso em relação às companhias colonizadoras. No contexto desta vitória, os colonos, subalternamente, beneficiam-se, na medida em que garantem a posse da terra na forma de minifúndios, o que caracterizaria a estrutura fundiária regional.

Os desdobramentos da revolta de 1957 trazem consigo experiências e traços de uma história de lutas que se fizeram presentes, entre elas a Guerra do Contestado (1911-1915) e a Revolução Federalista (1892). Este anexo apresenta dados dos antecedentes da Revolta de 1957.

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